terça-feira, 10 de abril de 2012

Eu nunca nem gostei tanto dos artistas plásticos, primeiro porque eu os desconhecia, e depois, porque eu já perdia tempo demais pagando pau para escritores como o Saramago e o Cortázar. Só que agora, talvez por esse ser o meu, sei lá, ofício, então eu estou muito mais envolvido cas paradas visuais. Não que antes eu fosse totalmente alheio. Tinha todo aquele lance de poesia concreta e o jeito como os meninos conseguiram uma comunicação quase plena através de lógicas imagéticas ô coisa linda de deus. Só que manos e minas, vou dizer um segredo e é que numa imagem é possível colocar quantidades incalculáveis  de significados possíveis e imagináveis. O discurso que existe por trás de um desenho é quase infinito. Porra mano, nossos problemas são problemas de comunicação, precisamos nos organizar, já que, penso eu, otimista pra caralho, queremos todos o bem geral da espécie humana e só estamos confusos um pouco, mas essa é a função da babilônia: inverter o valor de tudo.

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