segunda-feira, 31 de outubro de 2011

atroapelando

Quem não tem o que dizer, melhor ficar calado. Quem não tem o que escrever não escreve. Boca fechada não entra mosca, etc etc. Claro, as leis da boa vizinhança de convivío humano decente não se aplicam a Blogosfera, esse irreal plano de nome feiíssimo. Vim aqui dizer que, bem, não sei. Algumas notícias muito boas eu ouvi essa semana, mas já esqueci. Quer melhor dizer, não foi essa semana, foi hoje. Tantas coisa acontecem todo dia, umas mais interessantes outras nem tanto, mas todas eu esqueço. Até que me lembrem, ou algo me faça querer lembrá-las. Mas nem lembro, só vem. E eu incorporo as palavras e me torno capaz de trazer para os braços a pessoa amada amarrada em quatro dias. Só não funciona pra mim. Outra coisa. Sabem os ratos de laboratório, hum, sei, sei. Então, é como se minha cabeça a partir deste instante em diante fosse um camundongozinho em constante estado de observação e testes. Não sei se quero explicar agora, ou se quero explicar, mas é como se  até agora eu fosse míope, muito míope, nível mr. magoo, e tropeçasse nos óculos. Ou o que dizem serem os óculos. Até que ponto é possível acreditar, e caminhar se equilibrando no limite que os outros dizem? Impossível saber. Visto os óculos nas orelhas, decidi experimentar por mim mesmo, e ver o que eu acho, e se necessário seguir testando e aprendendo, e se desnecessário, faço o que eu melhor sei fazer na minha vida que é correr, run curirim run. Muito irreal o que estou dizendo né. Que vida essa nossa em, caçando cachalotes. Sei não, sei não. Algo me incomoda, algo me inquieta. Queria conseguir desenhar o que eu sinto, palavras sei que não vão bastar. Mas mais do que isso, queria saber o motivo de eu querer tanto que os outros saibam o que eu estou sentindo, quando o que acontece é que vocês todos vocês já tem todos os problemas de vocês, as contas de vocês, e carregar vocês. Até descobrir, sigo os dias como o de hoje recebendo indiretas, endireitando minhas diretas. Queria erguer o dedo direito e um táxi entrasse dentro da minha cabeça e me levasse para perto da Maga. Sinto que é com ela que vou me sentir. Encontrarei a maga?

Um comentário:

  1. Nossa, eu viajo muito aqui, é bom me identificar e também não entender nada de algumas coisa. Eu nunca consigo e nem vou conseguir expressar tudo que eu sinto de algum modo que alguém compreenda, as vezes eu tento.

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