segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

segunda

cê liga cedo, que a madrugada é clichê, cê pensa e penso, que o que suficiente era e dançava rumo ao centro da terra, agora é isto, tensa, agora é isto; pornochanchada tensa existencialista isso é um parto de emergência, recordo-me apenas dos planos da nossa vida, quando entre os dedos meus eu via sós os dedos dela, vontades abatidas no ritmo da banda, e o trompete não casava com a guitarra, e a bateria era tão limpa, cada nota ocupando o seu momento, de forma ímpar, mas erámos nós que os colocávamos em nosso próprio ritmo, pura precisão, minhas preces são assim, em forma de vida vivida cavalos correndo sem pastos, menos os meus te amos que já não são os mesmos depois de tantos anos, mas ainda assim um desses eu faço questão de responder, já que figuram tão cedo e sem medo, já que depois se transfiguram em passos,  passos que a nação diz mas não diz, aquele passo que a ciência não entende sem os chicos, fiz o que fiz só pra dizer que ter te conhecido é ter me reconhecido, você chora, e eu desligo sem saber também.

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