quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

quinta quase natal

São muitos emails e o mais digno a se fazer com eles, por hora, é diluí-los em heinekein por 3 pilas a garrafa de um litro, um achado dos achados, tesouro oculto descoberto por bandeirantes numa terra de boa vista não tão distante, mas sempre incoerente.
Um dia de começo de parede pintada, um primeiro trabalho remunerado depois de tantos e tantos, anos?
É que agora é que são elas, neste momento crucial da vida em que tudo parece tão idiota e tão digno de esforço, tudo é tão surreal e tão sério, tão necessário, tão, tão, tão sem gosto.
Não importa, e se geralmente digo para vocês não me darem ouvidos, neste momentos de ritalina diluída em cerveja, menos melhor ainda juro.
E assim, adio mais um dia o texto que pretendo escrever sobre o dia que passei no asilo de meu tio avô, relacionado com um conto foda do Borges.
Adio até que a vida torne-se menos interessante, pois, nesses momentos, a literatura parece algo sagrado, algo pelo qual podemos dedicar a vida e a morte.
Literatos, literatos, se vocês todos da academia percebessem que escrevemos num ápice de déficit de vida, bom, talvez vocês pegassem logo o carro e tocassem para o itatinga, etc etc.
Desculpem, meus pensamentos estão brigando entre eles.
Até

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