segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

segunda


pronto. minha cabeça virou a quermesse do monsenhor augusto, com dezenas de várias prendas estragadas. leonardo, o cão que mora aqui dentro, está rodando em volta da volta, bem perto do cerebelo, abaixo da linha da auto estima. silêncio que ficou pra trás com as muitas pinturas que não dizem nada de mim. esse é o meu fim, acabar sem graça num café no centro de São Paulo, escrevendo notas sobre um fim do mundo que nem são minhas, são de desconhecidos gravuristas a dizerem que violência é a valvula de escape pra criação. concordo. as vezes. por fim enfim é bom saber que as pessoas ainda valem a pena, quando vejo ogi regassando num show que teve shawlin por lá, mais os meninos do elo da corrente, brandão, e só faltou minha lurdez. lurdez, lurdez?? durmo bem, acordo e repito o ovo com batatas pros trutas que me ensinam o bach que consequenta em mais uma inconsequência de dinheiro quer vira pincel e papel novamente, no crédito por favor. ah, e quase que deixo a bela ilustradora por fim, mas não quero que nesse texto seja como foi na vida, como foi no show. não quero mais perder  coisas e não quero mais segurá-las. buda me ajuda, o contraponto não funciona e sei que a culpa é minha, minha voz tá suja. a outra voz me liga e pergunta se gosto do emicida. Pelo menos digo de jeito que não chateie sua felicidade  lembrando que o raimundos ganhou o vmb e não rezou, não achou que aquilo era algo. o método de trabalho, perguntam, um traz o outro aperta o outro acende, respondem. descompromisso acessa inconscientes coletivos, e toda essa besteira produzida fenomenologicamente livre, inevitavelmente torna-se algo maior. digo pro Lourenço no café sem pensar que com isso ele passaria a gosta de mim. depois segui, e se eu disser que escuto o que me dizem não estarei mentindo, talvez blefando. e juro que a culpa é da idéias  que me incitaram mas fazem questão de não sair do papel. que cor seriam fora ?  a tv me mostra o  cúmulo do mundo overdose de laxante tomado pra emagrecer. o meu peso? meu peso é pouco, bem pouco. se caminho pro mar nem me afogo por causa dele, só por minha. e ainda assim está tudo bem, é estranho mas o avô que não conheci não disse diretamente que cavalos sem nome não deixam de remeter a mantras que desconheço. quem sou eu pra lutar contra tudo? sigo em movimento de negação da negação da negação da afirmação.

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