segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Terça feira






















Estou fazendo uma parada.
Essa aí de cima, que o scanner zuou o preto.
Não sei se vou postar sempre todos os desenhos, mas de tempos em tempos atualizo vocês de algo.
Não sei não, não é bem uma HQ.
Não sei direito ainda o que é.
A idéia central do texto eu tive na última semana que eu estava em Dublin.
Seis meses de um semestre bom e escroto ao mesmo tempo, fizeram essa fita ir tomando forma.
Ou não, sei lá também.
Algumas fatalidades, umas alegres coincidências e novas convivências também fizeram eu saber melhor o que eu queria fazer.
Não, não, não.
Fizeram eu saber melhor o que eu não queria fazer.
E então comecei logo esse bang.
É, na real eu to aqui cantando, mas só comecei.
As mesmas chances de eu tocar em frente são as chances de eu chutar tudo, pegar minhas roupas, passar bem rápido numa cidade aqui do interior pra pegar uma pessoa e fugir logo pra fronteira de foz do iguaçu com ela.
Ah única certeza é que eu fugindo ou não pra lá, vou passar pelo Rio Grande do Sul pra pagar uma breja pro meu amigo Bandido.
Vou pagar porque eu quero.
E não porque eu sei que estou ramelando na cena com ele.
Bom é que eu sei que ele entende que logo menos vamos fazer nossa HQ juntos, que eu também sei que vai ser do caralho por ter o roteiro daquele cuzão.
É que quando surgiram as nossas idéias de mutretas, eu nem sabia nada de desenho.
Não que agora eu saiba. Mas eu sabia menos ainda.
E foda-se se parecer puxasaquismo, mas eu tava afim de estar desenhando bem pra fazer os corres com ele.
Até lá sigo ouvindo uns raps por aqui, desenhando o que tenho que desenhar, terminando o que tenho que terminar.
Está sendo gostoso. De verdade.
Sempre achei pose de escritor que quer pagar de humilde, dizer que o interessante é o processo e não o produto final.
Não concordo plenamente pois nunca cheguei no produto final pra saber.
Aliás, nunca cheguei no final de nada na minha vida, pra saber.
A não ser do Donkey Kong 3, e do Metal Slug usando continue infinito.
Mas isso na época que eu tinha video game.
Isso na época que eu tinha Tv.
Não sinto falta nenhuma de televisão, a não ser pra ver Tom e Jerry.
Sempre curti muito Tom e Jerry, mas sem flagrar as músicas.
Agora mais velho eu assisto prestando atenção nas músicas e curto por bosta.
O que talvez melhore muito, ou piore muito, com os novos e lentos estudos de música erudita com danilo, pedrenrique e plinião.
Que aliás, estão me fazendo pensar melhor o silêncio.
Tipo esse

2 comentários:

  1. pode crer, mr. yang. tô curioso pra ler essa tua hq que não é direito uma hq também.

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  2. Eu nunca me dei bem com nanquim... sempre gostei de desenhar, pelas desventuras do destino deixei isso de lado e não sei se sei voltar.
    Mas sempre adorei Ton e Jerry.

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