sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Sexta

Olá, ela diz, olá ela digo e já vou-lhe lascando um beijo de bochecha na minha boca, como quem não quer depois trocar a bochecha por outra boca, firme de convicto, noto pouco seu vestido, como é lindo quer que eu pense, como vai indo sua faculdade, bem bem, ah sim que bom, é bom, sorriso de dentes omissos, alma por trás meio apagada meia ligada que uma vez colocada na caixa, nem vontade de nenem vai conseguir depois lutar e em lua de mel vai ainda estar bem feliz e o problema é exatamente este, sabe que feliz por feliz nao vale, e nem porque não é o bem, o bem, também, só por bem, não vale, o que fita-se é que não chega a nada, não é caminho, é meio que um fim, mas ainda pelo meio e por isso lá atrás os dentes omissos e de retaguarda a alma, e eu sei, eu sei mesmo de tudo, pois quando que se ama de de repende sempre se sente o sentido do outro, o amor por ela é nada mais que uma extensão de um amor por mim e pensado bem assim o mundo, essa história de egoísta nada tem, nada. errada, resposta primeira  e depois na pergunta o erro da primeira reflete e cresce a tensão, no jogo mais acirrado do ano, o da conquista sem poder, pois o poder vem lá na frente, ainda agora é uma conquista sem poder que não seja um poder estar mais perto daqueles olhos que olham os meus olhos olhando sua boca, cheia de sorrisos e gemidos pra me dar de presente nas comemorações do ano, que serão todo dia e todo eles cada minuto, de estar com essas duas pernas que apoiam um mundo maior que os traduzível para mapas e para as latas de palmito me chamam pra abri-las, as pernas que estão no mundo que estão nos mapas que estão no mundo, o cheiro dela deve ser igual a ela, ela mesma deve ser igual igual a ela mesma, e isso é uma coisa que só de sentir eu sinto, e essas coisas não se explico, só refiro que as outras todas garotas são diferentes e tanto de quando de começo você as conhece, e nem precisa ser no fim, no meio que de nicho ela não chama, já dá sinais de mudança e depois reclama que acaba, e acaba mesmo, mas essa aqui não, essa acabou de começar e imaginoquando vou vê-la se acordar pelada, ou mesmo de pijama, e tentar prever o dia que vai preencher seu dia até que esteja de novo de noite com meu umbigo, com aquele seu corpo o mesmo que transpira enquanto fechamos as janelas e cortinas dos olhos dos vizinhos, esperando que depois bolos nos tragam e as reuniões não estraguem com bolos, e isso eu penso, ou melhor nem penso, enquanto ela conta já de tempo outra coisa que não é sobre a faculdade, não são seus sonhos, seus só desejos, de agora, pra próxima semana, e respira, e eu respiro e então entorna seu copo, e torna minha noite quand ela diz-me um até, e por dentro eu rezo bem alto,faço encostro e trabalho de dedos cruzados pra que o até ela não complete com a próxima, reclamar não posso, descaso nesse caso nem deve, eu sei já passei e perpassei que quem só me conhece me escreve, me canta, mas não me encanta, não me deixa encantambém, me planta em terra infértil mas mesmo assim eu cresço, desapareço da floresta e depois apareço, pra pensar e falar baixinho pra outra, como essa aqui, e o ciclo morde o próprio rabo, não precisamos lutar, eu entendo que você não se interessou, nem empolgou e eu nem sou lá essas coisas e por aí devem, tava afim de ir com você pra sua casa, isso, foi isso mesmo, eu ouvi, foi bem depois do até, nem deu tempo de pensar o que pensei ter dito em mente, até que enfim um fim não deprimente, é meu amigo, ouvir de som que até que tava afim de ir pra sua casa, eu não esperava, sabemos que não, até repito que até que vamos, respondo e vamos.

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